Ponta Delgada, nos Açores, foi o destino escolhido por 19 utentes e 8 colaboradores para a colónia de férias deste ano. A viagem foi cofinanciada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR).
Cinco dias, 19 utentes e 8 colaboradores. O destino? Ponta Delgada, nos Açores. Com o cofinanciamento do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), os utentes fizeram malas e bagagens e partiram no dia 01 de maio em direção à capital da ilha de São Miguel. Depois de aterrarem em solo açoriano, aproveitaram o resto do dia para conhecer alguns dos locais mais emblemáticos de Ponta Delgada, tais como, a Praça de Gonçalo Velho, as Portas da Cidade e caminharam pela Marina.
O dia seguinte começou cedo e partiram à descoberta da freguesia das Sete Cidades. Aqui, todos ficaram perplexos com a água cristalina da Lagoa, provavelmente o monumento natural mais reconhecido dos Açores. De seguida, deslocaram-se até ao Monte Palace, um antigo hotel de cinco estrelas que está abandonado há 32 anos. Após o almoço, dirigiram-se para Vila Franca do Campo onde subiram até à Ermida de Nossa Senhora da Paz, uma paragem obrigatória com uma vista magnífica.
A manhã do terceiro dia de viagem começou com um intercâmbio com a Casa de Saúde de S. Miguel, uma unidade que trabalha na área da Psiquiatria, Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial e Adictologia. Aqui visitaram o Centro Ocupacional Irmão Brás, e descobrir um pouco mais sobre o projeto “Mãos que Criam”. Nesta oficina da Casa de Saúde de S. Miguel, os utentes utilizam a arte como forma de terapia e inclusão social e criam peças em cerâmica, papel e tecido. Para terminar o dia, visitaram as Caldeiras do Vulcão das Furnas, umas das atrações mais conhecidas dos Açores, e deram um saltinho até à Poça da Dona Beija, uma piscina termal de água quente localizada nas Furnas.
O penúltimo dia da viagem a Ponta Delgada começou com a visita à Fábrica de Chá Gorreana, a mais antiga fábrica de chá na Europa que ainda está em funcionamento. De seguida, subiram até ao Miradouro de Santa Iria, na Ribeira Grande, e ficaram deslumbrados com a vista. Ainda conseguiram fazer uma breve visita à Vila de Rabo de Peixe.
Após a hora do almoço, visitaram a Seara do Trigo, uma instituição que, tal como a ALADI, presta cuidados a pessoas portadoras de deficiência intelectual. Ao final do dia, conheceram uma das plantações de ananases, um “ex-libris” dos Açores.
No último dia pela “descoberta de Ponta Delgada”, e antes da viagem de regresso ao Porto, foi tempo de visitar a Igreja de Santo Cristo. O dia ficou ainda marcado por uma visita ao Miradouro da Vigia das Baleias e à Igreja de Santa Luzia, na freguesia de Feteiras.
Sem dúvida alguma que os nossos utentes trazem milhares de memórias e muitas histórias por contar após estes cincos dias “à descoberta de Ponta Delgada”.